A preeminência de Cristo permeia a Carta aos Filipenses, não de qualquer forma, em uma estrutura formal, mas em quase todos os comentários, o apóstolo faz assim, mesmo no mais simples deles.
Aparentemente a totalidade do pensamento de Paulo é afetada pelo poder e presença de Cristo que tinha mudado a sua própria vida tão radicalmente (cf. 1:21; 3:4b-10) e, portanto, tudo o que ele escreve, cada conselho que ele dá, cada palavra de encorajamento que ele oferece, ele faz em nome de Cristo e na realidade da sua presença viva.
Apesar de “Jesus” ter sido o nome dado a esta pessoa especial por um anjo (Mt 1:21), e utilizada com tanta frequência nos Evangelhos, Paulo não está disposto a usá- la, pelo menos, não apenas ela. E não é que ele faça isso em sua carta aos Filipenses, exceto uma vez, em um hino que ele pode estar citando (2:6-11; ver esp. V.10). Cristo é a designação que Paulo prefere usar quando fala ou escreve sobre esta pessoa mais importante na sua vida. Talvez seja porque esta palavra “Cristo” (gr. Christos; hb.Messiah), que significa “Ungido”, carregando em si as esperanças e os sonhos daquelas gerações antes dele – e sonhos que agora, finalmente, tinham chegado a realização.
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