O orgulho espiritual de Jó pode parecer um título apelativo, ou até mesmo uma abordagem ofensiva à integridade do patriarca das dores. No entanto, convido você a ler comigo o livro de Jó e descobrir que apesar de sua vida ter sido um vetor espiritual de fé e adoração, Jó não era um santo “puro” entre os pecadores. Sua espiritualidade quase irretocável, elogiada pelo próprio Deus, não anulava sua humanidade. Suas feridas nos sensibilizam, mas suas palavras nos alertam. Ao analisarmos as “falas” de Jó, percebemos sem nenhuma necessidade exegética, uma dose de orgulho espiritual – causado pela retidão de seus caminhos. Deus não o provou apenas para usá-lo como modelo de fé. Ele esmaga seu servo no “moinho da Graça” para livrá-lo da semente da autojustiça presente em sua piedade. O orgulho espiritual é sutil, porque facilmente se disfarça naquilo que é bom e agradável a Deus, que são nossas virtudes e compromisso pessoal, este será um perigo que sempre rondará a devoção dos santos mais dedicados a Deus.
Formato: 14×21
Peso: 150 g
Páginas: 96
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