O Sarobá foi uma história real em Várzea da Palma, que aconteceu entre os anos de 1940 até 1980. Criado por influência da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, que realizou investimentos em 3(três) dos melhores comerciantes de Botecos da época: Antônio Boiadeiro, João Gamela e João Dente-de-Ouro, que construíram o Casarão sede(capa). Foi a relação tensiva entre os protagonistas, a sociedade local, os empreiteiros e seus trabalhadores na produção do Carvão Vegetal, quando destruíram a maior porção de Mata Atlântica existente na região. Foi o primeiro e grande surto de desenvolvimento de Várzea da Palma na geração de emprego e renda e transformação do pequeno Distrito, em cidade, poucos anos mais tarde (1953), mas deixou um grande rastro de miséria e prostituição, com grandes danos à Saúde Pública, com vários atos de violência e doenças sexualmente transmissíveis e grande mortalidade infantil.
O autor se espelhou em um retrato ficcional de uma realidade tripartida, com subjetividade, crença e esperança, catalizador das angústias das pessoas, espaços e coisas, que envolvem o ser humano em seus contornos, considerando suas preocupações de poder, de comando e das ganâncias, por lucros fáceis, com a degradação de seres miseráveis e dependentes.
A prostituição era uma miséria dominante. A violência imperava entre homens e mulheres, com grande número de assassinatos e atos cruéis.
O livro chegou a ser referência para análise do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para se criar a Comarca Judicial de Várzea da Palma em 1992.
Moisés Vieira Neto – historiador
Formato: 16×23
Páginas: 70
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